terça-feira, 16 de outubro de 2007

Levantando a auto-estima

Toda mulher sabe que ter a auto-estima nas nuvens funciona mais do que a beleza propriamente dita.
Você pode ser um monumento, estar com tudo em cima. Se a auto-estima não acompanhar na altitude, você passa mais batida que secretária de consultório médico da novela das 6. E isso ninguém merece.
Meu trabalho fica numa avenidona aqui em São Paulo, dessas com muito fluxo de caminhões e motoboys. E eu desenvolvi um auto-estimômetro a partir disso. Funciona assim: sou obrigada a ouvir uma média de 3 buzinas no trajeto do estacionamento até a agência. Buzinar é bizarro, é o ó, caminhoneiros e motoboys (com todo o respeito) não são o meu target, mas não é que funciona?!
Em dois quarteirões não existe nenhuma possibilidade de não ouvir nenhuma (pelo menos no meu caso, tá? Desculpa aí). Uma é grave, duas é aceitável, três tá ok. Mas tem dias que eu ouço sete, oito e aí é correr para o abraço, que o dia promete.
Depois de sete buzinas não tem uma pessoa que não pergunte: o que você fez no cabelo? Tá com a cara boa, tá bonita, tá gata. E eu sou obrigada a concordar porque depois de sete buzinas, meu bem, eu fico me achando.
Acorda mais cedo, capricha aí e arranja um auto-estimômetro para você também.
E não deixe a média de buzinas nem a auto-estima cair. Em hipótese nenhuma. Quando a auto-estima cair no dedão do pé, vá à pedicure e deixa esse dedão tudo.

(via Bacanérrimo)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007